Comunicados de imprensa

O Procurador-Geral Cruz anuncia uma secção de Tipline, e-mail e sítio Web dedicada aos homicídios por resolver



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Contacto Beth Stone 508-584-8120

BROCKTON - O Procurador do Distrito de Plymouth, Timothy J. Cruz, anunciou o lançamento de uma linha telefónica e de um correio eletrónico para o público partilhar informações sobre homicídios não resolvidos.

"Nunca esquecemos uma vítima, independentemente do tempo que passa", disse o Procurador Cruz. "Todas as vítimas merecem justiça e o nosso gabinete está empenhado em resolver estes casos, responsabilizar os autores e trazer alguma medida de encerramento para a família e amigos das vítimas de homicídio."

A Unidade de Homicídios Não Resolvidos investiga e monitoriza os casos de homicídio que estão pendentes há mais de um ano sem resolução. Cada homicídio não resolvido é atribuído a um assistente do procurador distrital (ADA) e a um defensor de testemunhas vítimas (VWA). O ADA e o VWA trabalham em conjunto com os membros da Unidade de Detectives da Polícia do Estado de Massachusetts afectos ao nosso gabinete e com o Laboratório Criminal da Polícia do Estado de Massachusetts para reexaminar periodicamente as provas existentes e realizar novas investigações, utilizando tecnologia moderna e as mais recentes técnicas de investigação, quando aplicável. Atualmente, o gabinete tem 107 homicídios por resolver, envolvendo 118 vítimas, com datas de crime que vão desde 1961 até ao presente.

"O contributo da comunidade será fundamental para o êxito desta linha direta", afirmou o Procurador Cruz. "Se há pessoas por aí que acreditam ter informações relevantes para um caso não resolvido, queremos ouvi-las. Mesmo que se trate de um pequeno pormenor ou de algo insignificante, pode ser a oportunidade de que os investigadores precisam e de que têm estado à espera para resolver estes casos de homicídio e trazer às famílias das vítimas o encerramento e a justiça."

A linha telefónica designada é 508-894-2584 e o correio eletrónico é PlymouthDA.UnsolvedHomicides@State.MA.US. A linha telefónica e o correio eletrónico serão monitorizados pelos detectives da Polícia Estatal e todas as informações permanecerão confidenciais, não sendo necessário fornecer os dados de contacto da pessoa para efetuar a denúncia.

Para além do correio eletrónico e da linha telefónica, o gabinete do Procurador-Geral Cruz apresentará periodicamente um caso não resolvido no seu sítio Web, num esforço para gerar um interesse renovado, pistas e informações. 2020 marca o 36º aniversário da trágica morte de Virginia Hannon. Em 13 de fevereiro de 1984, a Polícia Estatal, atribuída ao Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Plymouth, foi contactada pelo Departamento de Polícia de Pembroke a propósito da morte não assistida de Virginia Hannon, de 61 anos, no interior da sua casa, na 59 West Street. O Gabinete do Médico-Legista do Estado considerou que a forma de morte da Sra. Hannon foi estrangulamento.

"Passaram 36 anos desde o trágico assassínio de Virginia Hannon e, durante esse tempo, a sua família não perdeu a esperança de que um dia fosse detida", afirmou o Procurador Cruz. "Alguns casos são mais difíceis de resolver do que outros, e é por isso que estamos a pedir a ajuda do público para recolher toda e qualquer informação que possamos. Esperamos e acreditamos que estamos a um telefonema ou a um e-mail de distância de reunir a informação necessária para resolver estes casos e trazer paz aos familiares das vítimas de crimes."

O chefe da polícia de Pembroke, Rick Wall, disse: "Em fevereiro de 1984, a cidade de Pembroke foi abalada pela notícia de que Virginia Hannon tinha sido brutalmente assassinada na sua casa de West Street. Virginia Hannon, ou "Ginny" para aqueles de nós que a conheciam, era uma mulher muito carinhosa e gentil que vivia para a família e os amigos, e era bem conhecida no bairro de Little Sandy Pond. Acredito que há pessoas que sabem o que aconteceu a Virgínia ou que podem ter informações que, somadas ao que já sabemos, ajudarão a resolver este caso. Talvez não tenham podido dar informações na altura do crime e pensem que agora é demasiado tarde? Não é. Apesar de terem passado 36 anos, apresente-se agora. Nunca é demasiado tarde".

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12 de fevereiro de 2020